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Ideólogo, fundador e criador da APEC, o presidente da Direção, Dr. Alcino Cruz, lançou as bases deste projeto de sucesso em 1993. A Associação Portuguesa de Escolas de Condução tem como atividade nuclear a realização de exames de condução (teóricos e práticos), que finalizam a formação dos condutores das diferentes categorias existentes. Por este meio é então atribuído o título de condução, mediante natural sucesso nas avaliações referidas. |
A DGV só em Lisboa tinha 22 mil exames em atraso. Por isso, o A.C.E. – Agrupamento complementar de Empresas, aqui representado pelo seu administrador, Dr. Alcino Cruz, propôs ao Ministro da Tutela um projecto tendo como objectivo principal tirar da DGV o monopólio de realizar exames de condução por incapacidade logística e humana para solucionar os atrasos sistemáticos dos exames e obstar aos focos de corrupção de que esta situação potencia.
Neste sentido, a proposta concreta consistiu “na atribuição de responsabilidade da realização de exames de condução por entidades privadas, sem fins lucrativos, mas vocacionadas para o âmbito do sistema rodoviário (...).” Neste âmbito seriam criadas 3 zonas – Norte, centro e Sul. Cada círculo regional contaria na sua área geográfica com cerca de 6 centros de exames, distanciados entre si no máximo de 50 Km(...). Mais, o projecto previa o controle de qualidade de que seria organizado por uma comissão técnica em cada circulo regional – constituída por um supervisor para exames teóricos, um para exames práticos, um técnico da DGV e um sociólogo para a coordenação”.
In, Carta enviada ao Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, na data de 28 de Agosto de 1990.
A APEC já apresentou 3 propostas, a saber: para o ensino de condução – formação e exames de condução. Por isso, devido aos custos inerentes ao actual sistema, bem como de muitas questões do sistema de multimédia se encontrarem não consentâneas com a lei e serem, portanto, contrarias ao raciocínio lógico dos candidatos. Por isso, reprovam 55% de candidatos na zona do litoral e 75% na zona interior do país, bem como de 90% nas provas orais. Por outro lado, dos 90% candidatos de que aprovam na prova pratica, se esta fosse efectuada com conteúdo exarado nas directivas comunitárias, reprovariam. Este é, pois, o estado caótico das provas de exames. Daí que, só como mero exemplo, em 2001, subiu para 36% de pseudo condutores, em virtude do sistema das provas ser de tão difícil interpretação e de conter erros e uma lógica de sentido para provocar a reprovação.
Por isso, o conteúdo proposto para os novos exames é de acordo com as directivas e orientações estudadas e experienciadas nos países da UE. Mais, apresentou uma tipologia de caderneta para a escola ensinar, o candidato estudar e o examinador examinar. Pois, só assim o número de acidentes rodoviário será reduzido para os níveis dos restantes países da EU. Mais, é um imperativo nacional introduzir nos currículos do ensino básico e secundário, como disciplina obrigatória, matéria de educação rodoviária, para o qual a APEC já constituiu uma obra “Educação Rodoviária, para Crianças, Pais e Professores”, para tal finalidade.